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As 5 vantagens decisivas do Light Steel Frame que estão revolucionando a construção no Brasil
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As 5 vantagens decisivas do Light Steel Frame que estão revolucionando a construção no Brasil

Construa em até 70% menos tempo com menos de 1% de desperdício e durabilidade de 300 anos

Equipe Berkahn15 de janeiro de 202520 min de leitura

Introdução

O Light Steel Frame está conquistando o mercado brasileiro com uma proposta irrecusável: construir em até 70% menos tempo, com menos de 1% de desperdício e durabilidade que pode ultrapassar 300 anos. Enquanto representa apenas 3% das construções nacionais, o sistema já movimenta um setor que cresceu 27,7% em 2023 e atrai desde construtores em busca de margens melhores até famílias que desejam uma casa sustentável, eficiente e pronta rapidamente. O Steel Frame utiliza perfis de aço galvanizado como estrutura, substituindo tijolos, cimento e argamassa por uma montagem a seco, industrializada e precisa. Nos Estados Unidos, mais de 500 mil casas são construídas anualmente com esse método. No Brasil, a aprovação da NBR 16970 em 2022 consolidou o sistema como convencional, abrindo portas para financiamento pela Caixa Econômica Federal e acelerando sua adoção. Este artigo apresenta as cinco vantagens principais que explicam por que cada vez mais construtores, engenheiros e arquitetos estão migrando para o Light Steel Frame.

Principais Indicadores

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Redução no tempo de obra

até 70% mais rápido que alvenaria

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Desperdício de materiais

vs 20-30% na alvenaria

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anos

Durabilidade estimada

vida útil em condições ideais

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mil

Casas construídas/ano

nos EUA com Steel Frame

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Crescimento em 2023

produção de perfis galvanizados

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Economia de água

500L/m² vs 5L/m²

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Menos entulho

35m³ vs 4m³ em 100m²

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Economia energética

em climatização

Redução de até 70% no tempo de obra transforma cronogramas impossíveis em realidade

A velocidade do Steel Frame não é apenas um benefício marginal — é uma revolução na maneira de pensar prazos na construção civil. Enquanto uma casa de 100m² em alvenaria demanda de 6 a 10 meses, o mesmo projeto em Light Steel Frame pode ser entregue em 3 a 4 meses, representando uma redução de 50% a 60% no cronograma. Casos documentados mostram resultados ainda mais impressionantes: em Londrina (PR), uma residência foi concluída em apenas 58 dias, e uma ótica comercial foi montada em 4 dias utilizando painéis pré-fabricados. O segredo está na construção a seco. Sem argamassa, concreto ou tijolos que exigem tempo de cura, as etapas se sucedem de forma contínua. Os perfis de aço chegam à obra cortados nas medidas exatas, com furações realizadas em fábrica por máquinas CNC que garantem precisão milimétrica. Uma fábrica especializada pode produzir estruturas para até 3 casas de 300m² por dia. A fundação tipo radier, mais simples e econômica, cura enquanto os perfis são fabricados, otimizando o cronograma desde o início. O impacto financeiro dessa velocidade é substancial. Menos meses de obra significam menor custo com mão de obra, aluguel de equipamentos, despesas de canteiro e, para o comprador, menos meses pagando aluguel temporário ou juros de financiamento antes de ocupar o imóvel. A previsibilidade também muda: enquanto obras de alvenaria frequentemente atrasam por condições climáticas ou problemas com materiais, o Steel Frame permite cronogramas que podem ser cumpridos à risca, como afirmam construtoras especializadas. O Atelier Opus em Goiânia, um edifício comercial de 6 pavimentos, foi concluído em 18 meses — prazo que seria de 24 meses em alvenaria.

Custo-benefício real se revela quando todos os números entram na conta

A análise superficial pode sugerir que o Steel Frame é mais caro que a alvenaria. De fato, o custo por m² em janeiro de 2025 varia de R$ 2.000 a R$ 3.500 para padrão médio, chegando a R$ 6.000/m² em alto padrão, contra R$ 1.800-2.000/m² da alvenaria convencional. Porém, essa comparação ignora economias indiretas que invertem a equação. A primeira economia significativa está nas fundações. Por ser muito mais leve — paredes de Steel Frame pesam entre 19 e 36 kg/m², enquanto paredes de alvenaria chegam a 150-249 kg/m² — a estrutura exige fundações mais simples. Enquanto a fundação representa 10% a 15% do orçamento em obras de alvenaria, no Steel Frame esse percentual cai para 5% a 7%, uma economia de aproximadamente 50% nesse item. O desperdício de materiais é onde a diferença se torna dramática. A construção convencional gera perdas de 20% a 30% — ou seja, a cada quatro casas construídas, material equivalente a uma casa inteira vai para o lixo. No Steel Frame, o índice de desperdício é inferior a 1%, podendo chegar a zero, pois peças chegam pré-fabricadas nas dimensões exatas. Uma obra de 100m² em alvenaria gera cerca de 6 caçambas de entulho (35m³), enquanto o Steel Frame gera apenas 3 a 4m³ totais — 85% menos. A economia operacional ao longo do tempo consolida a vantagem. O isolamento térmico superior das paredes do Steel Frame — preenchidas com lã de vidro, lã de rocha ou lã de PET — reduz o consumo de energia para climatização em até 30%. Considerando manutenção praticamente inexistente (sem rachaduras, infiltrações ou problemas com cupins) e a previsibilidade orçamentária da obra, o retorno sobre o investimento inicial maior ocorre em menos de 5 anos. Ao longo do ciclo de vida da edificação, estima-se que o Steel Frame gere custos 15% a 30% menores que a alvenaria.
CategoriaAlvenariaSteel Frame
Fundação (% do orçamento)10-15%5-7%
Desperdício de materiais20-30%<1%
Tempo de construção (100m²)6-10 meses3-4 meses
Consumo de água na obra500 L/m²5 L/m²
Durabilidade estimada50-80 anos50-300 anos

Comparativo Detalhado: Alvenaria vs Steel Frame

Precisão milimétrica elimina os problemas crônicos da construção tradicional

Quando o arquiteto brasileiro André Rossi, da Barbieri do Brasil, afirma que a tolerância máxima permitida no Steel Frame é de +/- 1 milímetro, ele está descrevendo um nível de precisão impossível na construção manual com tijolos e argamassa. Essa precisão industrial transforma completamente a qualidade final da obra e elimina problemas que atormentam proprietários de imóveis convencionais por décadas. Rachaduras e fissuras, vilãs frequentes da alvenaria que surgem com o assentamento da estrutura e variações térmicas, são virtualmente inexistentes no Steel Frame. A flexibilidade natural do aço absorve tensões que fraturariam paredes de tijolo. Infiltrações, outro problema recorrente, são prevenidas pelo uso de placas RU (resistentes à umidade) e membranas hidrófugas nos pontos críticos. Desníveis que comprometem acabamentos e instalação de móveis simplesmente não ocorrem — diferenças de nível superiores a 1 cm no radier já inviabilizariam a montagem, exigindo correção prévia. A qualidade dos acabamentos atinge outro patamar. Paredes totalmente planas, com esquadrias em dimensões exatas conforme projeto, permitem instalação perfeita de portas, janelas e revestimentos. A passagem de tubulações elétricas e hidráulicas ocorre através de furos de serviço pré-fabricados nos perfis, eliminando o "quebra-quebra" que gera entulho, poeira e atrasos. Manutenções futuras são igualmente simplificadas: basta remover placas, executar o reparo e recolocá-las, sem demolição. A vida útil estimada impressiona: enquanto construções convencionais duram de 50 a 80 anos com manutenção adequada, o Steel Frame pode atingir 100 a 300 anos. Existem casas nos Estados Unidos construídas na década de 1930 que permanecem em perfeito estado, comprovando a durabilidade do sistema.

Normas Técnicas Aplicáveis

NBR 16970:2022
2022
Light Steel Frame - Requisitos

Norma aprovada em maio de 2022 que estabelece padrões específicos para desempenho, projeto estrutural e interfaces entre sistemas no Brasil. Consolidou o Steel Frame como sistema construtivo convencional.

NBR 15575
2021
Desempenho de Edificações Habitacionais

Norma de desempenho que garante requisitos de segurança estrutural, conforto térmico e acústico, estanqueidade e durabilidade. Aplicável a todas as edificações habitacionais.

Sustentabilidade quantificável posiciona o Steel Frame como construção do futuro

Em um setor responsável por 34% das emissões mundiais de CO₂ e 75% do consumo de recursos naturais nas cidades, o Steel Frame oferece números de sustentabilidade que não são apenas marketing verde, mas métricas auditáveis. O consumo de água exemplifica a diferença. A construção a seco utiliza aproximadamente 5 litros de água por m², exclusivamente na fundação e limpeza. A alvenaria convencional consome 500 litros/m² para preparo de argamassa, cura de concreto e outros processos úmidos. Isso representa uma redução de 90% a 99% — em uma casa de 200m², são economizados quase 100 mil litros de água. A geração de resíduos é igualmente contrastante. Com índice inferior a 1% no Steel Frame contra 20-30% na alvenaria, a redução de entulho atinge 70% a 90%. O Brasil gera aproximadamente 84 milhões de m³ de resíduos de construção civil por ano, segundo a ABRECON. A adoção ampla do Steel Frame poderia reduzir drasticamente esse volume, aliviando aterros e custos com descarte. O aço utilizado é 100% reciclável infinitamente sem perda de propriedades mecânicas — diferente do concreto, que na melhor das hipóteses se torna material de aterro. Durante a última década, 500 milhões de toneladas de aço foram recicladas globalmente, mais que qualquer outro material. Ao final da vida útil da edificação, a estrutura pode ser desmontada e reaproveitada integralmente. Essa performance ambiental abre portas para certificações que valorizam o imóvel e podem reduzir custos de financiamento: LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), onde o Brasil ocupa o 4º lugar mundial com mais de 530 projetos certificados; AQUA-HQE, certificação francesa adaptada ao Brasil pela Fundação Vanzolini, com 14 categorias avaliadas; e Selo Casa Azul CAIXA, onde pesquisas mostram que consumidores pagam até 7% a mais por imóveis com essa certificação. A eficiência energética em uso, proporcionada pelo isolamento térmico superior das paredes ocas preenchidas com isolantes (98% são de lã de PET, fabricada a partir de garrafas recicladas), reduz a pegada de carbono operacional ao longo de décadas de uso. Edificações certificadas LEED Gold apresentam 20% menos consumo de água e 15% menos energia que construções convencionais.

Flexibilidade arquitetônica liberta projetos das limitações da alvenaria

A versatilidade do Steel Frame permite desde casas minimalistas com grandes panos de vidro até chalés com acabamento em madeira, passando por sobrados tradicionais e edifícios comerciais de múltiplos pavimentos. Ao contrário do que muitos imaginam, a aparência final pode ser absolutamente qualquer uma — o sistema aceita revestimentos em placas cimentícias, porcelanato, tijolos aparentes, pedras naturais, madeira ou pintura convencional. A leveza estrutural e a característica de que paredes internas não são estruturais abrem possibilidades que a alvenaria não oferece. Grandes vãos livres podem ser criados sem colunas intermediárias, permitindo plantas abertas e conceitos de living integrado. Essa mesma característica facilita ampliações e reformas futuras: layouts podem ser alterados removendo e reposicionando paredes sem comprometer a estrutura, em processos rápidos e limpos que permitem continuar habitando o imóvel durante a obra. O ganho de 4% a 5% em área útil vem das paredes internas mais finas — cada centímetro multiplicado por todas as paredes de uma casa resulta em metros quadrados adicionais aproveitáveis. Em apartamentos de alto padrão onde o m² ultrapassa R$ 15.000, essa diferença representa valor expressivo. A integração com tecnologias modernas é nativa no sistema. A precisão dimensional facilita instalação de sistemas de automação residencial, painéis fotovoltaicos e captação de água da chuva. Tubulações para dados, CFTV e automação passam facilmente pelos perfis perfurados, sem necessidade de adaptações. Projetos net-zero e edificações que buscam autossuficiência energética encontram no Steel Frame uma base ideal. O sistema permite construções de até 4-5 pavimentos em Light Steel Frame puro, podendo atingir maior altura em projetos híbridos com térreo em estrutura metálica pesada ou concreto. Na Austrália e nos Estados Unidos, complexos de 5 andares 100% em LSF são comuns. A leveza também viabiliza construções em terrenos difíceis — encostas e solos instáveis que exigiriam fundações caras e complexas para suportar alvenaria comportam tranquilamente estruturas Steel Frame.

Vantagens bônus consolidam a decisão por Steel Frame

Além das cinco vantagens principais, características adicionais fortalecem a escolha pelo sistema. A imunidade total a cupins elimina uma preocupação constante em construções com madeira ou que utilizam forros e esquadrias de madeira — o aço galvanizado simplesmente não é atacado por nenhuma praga. Fungos e mofo também encontram ambiente desfavorável nos materiais inorgânicos do sistema. O conforto termoacústico supera a alvenaria em ambos os aspectos. O isolamento térmico é 115% superior, mantendo ambientes mais frescos no verão e mais aconchegantes no inverno. O desempenho acústico chega a 60% superior, com uma parede de 12cm oferecendo proteção sonora equivalente a 20cm de concreto maciço. A segurança contra incêndios atende normas técnicas rigorosas: perfis de aço não são combustíveis e não propagam fogo, enquanto as placas de gesso acartonado que revestem as paredes possuem elevada resistência ao fogo. O conjunto oferece proteção equivalente ou superior à alvenaria.

O mercado brasileiro está acordando para o Steel Frame

Os números do setor indicam que a construção em Steel Frame está em ponto de inflexão no Brasil. O crescimento de 60% nos últimos cinco anos, segundo a ABCEM, e a expansão de 27,7% na produção de perfis galvanizados em 2023 mostram aceleração consistente. Empresas como o Grupo Innova Steel cresceram 117% entre 2023 e 2024, com mais de 570 mil m² de obras realizadas. A Caixa Econômica Federal financia projetos em Steel Frame com condições equivalentes à alvenaria — até 100% do valor da obra em terreno próprio, prazo de até 35 anos, uso do FGTS e inclusão no programa Minha Casa Minha Vida mediante DATec (Documento de Avaliação Técnica). A meta da Caixa de ampliar em 50% a carteira de crédito verde até 2030 favorece sistemas sustentáveis como o LSF. Para quem está avaliando construir ou comprar, os números convergem: velocidade dramática, economia real ao longo do ciclo de vida, qualidade superior, sustentabilidade mensurável e flexibilidade de projeto fazem do Light Steel Frame uma escolha cada vez mais difícil de ignorar. O Brasil ainda está em 3% de adoção enquanto países desenvolvidos ultrapassam 50% — o que significa que a curva de crescimento tem espaço amplo para continuar. Construtores que dominam a técnica hoje estarão posicionados para liderar um mercado que, pelas projeções globais, deve crescer 5% a 7% ao ano até 2027. A revolução silenciosa do Steel Frame está transformando canteiros de obras barulhentos e empoeirados em montagens limpas e precisas. Quem ainda associa construção a desperdício, atrasos e dor de cabeça encontrará no Light Steel Frame um contraponto que não apenas funciona — mas funciona melhor em praticamente todos os critérios mensuráveis.

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